quinta-feira, 12 de julho de 2012

UNA-SUS/UFMA inicia Curso de Especialização em Saúde da Família para o Maranhão e Pernambuco


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A UNA-SUS/UFMA, em parceria com o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Pernambuco, deu início, na sexta-feira (6), em São Luís, ao Curso de Especialização em Saúde da Família, voltado para a qualificação dos participantes do Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica - PROVAB. A aula inaugural, que contou com a presença dos alunos que optaram pelo Pólo de São Luís, aconteceu no Auditório Central do Hospital Universitário (HU) da UFMA.
Durante o evento, a coordenadora geral da UNA-SUS/UFMA, Ana Emília Figueiredo Oliveira, destacou a parceria com a UNA-SUS/UFPE nesta empreitada. Através desta parceria, os profissionais pernambucanos poderão fazer a especialização por meio dos recursos oferecidos pela UNA-SUS/UFMA sem sair de seus pólos em Pernambuco.
Para a secretária adjunta de Atenção Primária, da Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Maranhão, que compôs a mesa de abertura da solenidade, Cristina Loyola, o maior desafio do profissional da área de saúde está em dar conta da problemática das doenças crônicas. Segundo ela, o paciente precisa ser cuidado com generosidade, um dos aspectos em que o curso da UNA-SUS/UFMA foca.
Após a solenidade de abertura, os convidados assistiram a um vídeo que contou um pouco do trabalho realizado pela UNA-SUS/UFMA e a uma palestra com a coordenadora pedagógica do curso de Especialização em Saúde da Família da turma do PROVAB, Judith Rafaelle Oliveira Pinho, que explicou sobre o funcionamento do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Participaram também da solenidade, a diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFMA (CCBS), Nair Portela, a coordenadora Discente e de Logística da UFPE, Josiane Machiavelli, e a diretora da Divisão de Pesquisa e Pós-Graduação do Hospital Universitário, Sirlei Marques. O curso contará com a participação de cerca de 300 alunos.
Todos os alunos do PROVAB receberam na aula inaugural um DVD contendo: vídeos instrucionais, tutoriais referentes ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e objetos de aprendizagem dos quatro módulos do eixo I do curso. No sábado (07/07), no Maranhão, ocorreu a aula inaugural dos Pólos de Caxias, Santa Inês e Imperatriz.
Em Recife, a aula Inaugural foi realizada no dia 9 de julho, no Auditório Barbosa Lima Sobrinho, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O evento contou com a presença de estudantes, trabalhadores, professores, universitários da UFPE, representantes dos municípios que aderiram ao PROVAB e da Secretaria Estadual de Saúde.
Participaram também da solenidade, representado a Coordenação do PROVAB, Ministério da Saúde, Rose Marie Caetano, representado o Secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, a diretora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Afra Suassuna, o Secretário de Saúde do Recife, Humberto Antunes, representando o Reitor da UFPE, a diretora do centro Acadêmico do Agreste, Florisbela de Arruda Camara e Siqueira Campos, o diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital das Clínicas da UFPE, Ângelo Rizzo, a coordenadora Geral da UNA-SUS/UFPE, Cristine Martins Gomes de Gusmão e a coordenadora Geral da UNA-SUS/UFMA, Ana Emília Figueiredo de Oliveira.
No dia 11/07 ocorrerá, em Pernambuco, a aula inaugural nos Pólos de Caruaru, Serra Talhada e Ouricuri.
Fonte: UNASUS.GOV.BR

domingo, 1 de julho de 2012

Mais uma vergonha

Faz tempo que o Brasil vai mal das pernas quando o tema é saúde pública. Simplesmente não conseguimos dar jeito em doenças que até a África de uma forma ou de outra consegue controlar.
Com exceção da AIDS, em que somos referência de bom atendimento e competência, os outros programas de erradicação de doenças vão mal.
A dengue ano a ano bate recordes e agora mesmo, erguida de novo a condição de epidemia, faz as autoridades do Rio de Janeiro pedirem ao exército e aos hospitais universitários que disponibilizem leitos para internar as vítimas da doença.
A hanseníase está fora de controle, com índices muito acima dos índices prometidos pelo Governo para sua erradicação, o que nos coloca atrás de países como a Índia.
A malária, como sempre, firme e forte, cobra sua quota de sacrifícios da população nas áreas de risco, sem qualquer sinal de arrefecimento.
A febre amarela, ainda em sua forma silvestre, dá as caras como quem não quer nada, se espalhando pelo país no ritmo das escolas de samba desfilando rápidas para cumprir seu tempo nos grandes desfiles de carnaval.
E como se não bastasse, acaba de sair do forno a notícia de que o Brasil não cumpre as metas para a cura da tuberculose. Nesta, estamos atrás de países como o Congo. E aqui também não há nada que indique uma melhora nos procedimentos e, consequentemente, uma melhora nos números.
Vamos mal mesmo e o que se vê é que ao longo dos últimos anos só descemos a ladeira, rumo a patamares inaceitáveis para uma nação em que o Governo se diz preocupado com o social.
O Ministro da Saúde fala, explica, mas não convence. Os fatos se encarregam de desmentir S. Exa., por mais boa vontade e compreensão que tenhamos.
A saúde pública nacional, que curiosamente é eficiente na remuneração dos procedimentos de média e alta complexidade hospitalar, não consegue fazer o básico. Não faz a lição de casa. Não consegue agir preventivamente no combate a doenças endêmicas e epidêmicas que afetam a população e, como conseqüência, não consegue garantir um atendimento digno aos milhares de cidadãos que buscam socorro em suas unidades de atendimento.
As filas se multiplicam nos hospitais e os postos de saúde atendem precariamente, prejudicados pela falta de material imprescindível para seu funcionamento.
Diante deste quadro, que se deteriora dia a dia, fica a pergunta: que social é este onde a saúde pública não apresenta esperanças e o atendimento da população só piora?