segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Produção Científico-Cultural UFRJ/PR4/DVST - Unidade SIASS 50: Conferência Inaugural do SIG "Saúde do Servidor Pú...
Produção Científico-Cultural UFRJ/PR4/DVST - Unidade SIASS 50: Conferência Inaugural do SIG "Saúde do Servidor Pú...: Dia 21 de novembro de 2012 às 14:00 foi realizada a 1ª Conferência em Rede Nacional do Grupo de Interesse Especial (SIG) "Saúde do Servidor...
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Cirurgia Bariátrica: SUS apresenta novidades, incluindo a possibilidade de cirurgias em adolescentes e crianças.
A partir de uma consulta pública lançada pelo Ministério da Saúde em 24 de setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a adotar novas regras para a realização da cirurgia bariátrica. Uma delas é a diminuição da idade mínima para se submeter ao procedimento, que passa de 18 para 16 anos. Outra é a mudança da técnica cirúrgica a ser aplicada no atendimento público. Além disso, novos exames passarão a ser obrigatórios.
As alterações farão parte de uma nova portaria, a ser anunciada nos próximos dias e que entrará em vigor no ano que vem. Especialistas da área afirmam que as iniciativas são positivas, no entanto, não garantem a resolução de um dos maiores problemas do setor: a espera por uma cirurgia do SUS pode se estender por até 10 anos.
Para o cirurgião Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), outras mudanças também deveriam ser consideradas. “É importante incluir os adolescentes, porém já existe um gargalo grave para a cirurgia em adultos. O problema é como o SUS vai resolver isso”, diz.
Para a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) e parceira do Instituto Movere, que trata da obesidade infanto-juvenil, a inclusão dos jovens de 16 a 18 anos trará um impacto positivo. “O adolescente com 16 anos já amadureceu e dois anos, nessa fase, é um tempo muito grande. Eles vão ganhar muito com a possibilidade de fazer a cirurgia mais cedo”.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a decisão de reduzir a idade está de acordo com recomendações internacionais e atende a uma reivindicação feita pelo Conselho Federal de Medicina. “Estudos mostram que o tratamento precoce da obesidade grave pode evitar a ocorrência de uma série de problemas correlatos, como problemas cardiovasculares.” A indicação do tratamento para adolescentes é a mesma que a destinada para adultos.
De acordo com a nova portaria, cinco novos exames passam a ser obrigatórios antes da operação, entre eles a ultrassonografia de abdome total, a ecocardiografia transtorácica e a prova de função pulmonar completa com broncodilatador.
Segundo o cirurgião Irineu Rasera, titular da SBCBM, a decisão de incluí-los é acertada, desde que a aplicação desses exames não seja obrigatória. “Muitos pacientes precisam desses exames e não os encontram na rede pública. Se a decisão for que os exames estarão disponíveis, vai ser positivo. Mas tornar obrigatória a realização de todos esses exames pode engessar o sistema.”
A partir da nova portaria, a técnica cirúrgica adotada pelo SUS vai passar a ser a gastroplastia vertical em manga, também chamada de sleeve, no lugar da ultrapassada gastrectomia vertical em banda. Para Cohen, trata-se apenas de uma adequação da portaria ao que já é praticado nos centros cirúrgicos: “Essa cirurgia já não é feita desde o começo dos anos 1990, pois ela está associada a reincidência de ganho de peso.”
O pacote traz também a oferta de mais uma cirurgia plástica indicada para pacientes que perderam o peso. Atualmente, pacientes podem fazer a correção do abdome. A técnica que o SUS passará a oferecer inclui reparação na área dorsal.
O ministério deverá começar a pagar uma equipe multidisciplinar, encarregada de fazer o tratamento. “Muitos serviços já ofertam esse tipo de assistência. Mas eles não recebiam pelo atendimento, algo que agora vai mudar”, disse Padilha.
A nova política muda também os critérios para credenciamento de hospitais. Além de infraestrutura mínima, a instituição terá de formar uma rede com um centro de atenção básica e outro, de média complexidade.
As mudanças incluem ainda um reajuste de 20% do valor pago pelas cirurgias. Outras reivindicações da SBCBM que, por enquanto, ainda não foram atendidas pelo Ministério, incluem a existência de um cadastro unificado de pacientes candidatos ao procedimento, a adoção da laparoscopia e a existência de uma política que priorize os pacientes diabéticos.
O ministro reitera que a consulta pública ainda está aberta. “Outras mudanças poderão ser incluídas, vamos avaliar as contribuições da sociedade.”
Fonte: Portal da Enfermagem.
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
UNA-SUS/UFMA inicia Curso de Especialização em Saúde da Família para o Maranhão e Pernambuco
publicado por webmaster em qua, 11/07/2012 - 09:10
A UNA-SUS/UFMA, em parceria com o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Pernambuco, deu início, na sexta-feira (6), em São Luís, ao Curso de Especialização em Saúde da Família, voltado para a qualificação dos participantes do Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica - PROVAB. A aula inaugural, que contou com a presença dos alunos que optaram pelo Pólo de São Luís, aconteceu no Auditório Central do Hospital Universitário (HU) da UFMA.
Durante o evento, a coordenadora geral da UNA-SUS/UFMA, Ana Emília Figueiredo Oliveira, destacou a parceria com a UNA-SUS/UFPE nesta empreitada. Através desta parceria, os profissionais pernambucanos poderão fazer a especialização por meio dos recursos oferecidos pela UNA-SUS/UFMA sem sair de seus pólos em Pernambuco.
Para a secretária adjunta de Atenção Primária, da Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Maranhão, que compôs a mesa de abertura da solenidade, Cristina Loyola, o maior desafio do profissional da área de saúde está em dar conta da problemática das doenças crônicas. Segundo ela, o paciente precisa ser cuidado com generosidade, um dos aspectos em que o curso da UNA-SUS/UFMA foca.
Após a solenidade de abertura, os convidados assistiram a um vídeo que contou um pouco do trabalho realizado pela UNA-SUS/UFMA e a uma palestra com a coordenadora pedagógica do curso de Especialização em Saúde da Família da turma do PROVAB, Judith Rafaelle Oliveira Pinho, que explicou sobre o funcionamento do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Participaram também da solenidade, a diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFMA (CCBS), Nair Portela, a coordenadora Discente e de Logística da UFPE, Josiane Machiavelli, e a diretora da Divisão de Pesquisa e Pós-Graduação do Hospital Universitário, Sirlei Marques. O curso contará com a participação de cerca de 300 alunos.
Todos os alunos do PROVAB receberam na aula inaugural um DVD contendo: vídeos instrucionais, tutoriais referentes ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e objetos de aprendizagem dos quatro módulos do eixo I do curso. No sábado (07/07), no Maranhão, ocorreu a aula inaugural dos Pólos de Caxias, Santa Inês e Imperatriz.
Em Recife, a aula Inaugural foi realizada no dia 9 de julho, no Auditório Barbosa Lima Sobrinho, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O evento contou com a presença de estudantes, trabalhadores, professores, universitários da UFPE, representantes dos municípios que aderiram ao PROVAB e da Secretaria Estadual de Saúde.
Participaram também da solenidade, representado a Coordenação do PROVAB, Ministério da Saúde, Rose Marie Caetano, representado o Secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, a diretora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Afra Suassuna, o Secretário de Saúde do Recife, Humberto Antunes, representando o Reitor da UFPE, a diretora do centro Acadêmico do Agreste, Florisbela de Arruda Camara e Siqueira Campos, o diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital das Clínicas da UFPE, Ângelo Rizzo, a coordenadora Geral da UNA-SUS/UFPE, Cristine Martins Gomes de Gusmão e a coordenadora Geral da UNA-SUS/UFMA, Ana Emília Figueiredo de Oliveira.
No dia 11/07 ocorrerá, em Pernambuco, a aula inaugural nos Pólos de Caruaru, Serra Talhada e Ouricuri.
Fonte: UNASUS.GOV.BR
domingo, 1 de julho de 2012
Mais uma vergonha
Faz tempo que o Brasil vai mal das pernas quando o tema é saúde
pública. Simplesmente não conseguimos dar jeito em doenças que até a
África de uma forma ou de outra consegue controlar.
Com exceção da AIDS, em que somos referência de bom atendimento e competência, os outros programas de erradicação de doenças vão mal.
A dengue ano a ano bate recordes e agora mesmo, erguida de novo a condição de epidemia, faz as autoridades do Rio de Janeiro pedirem ao exército e aos hospitais universitários que disponibilizem leitos para internar as vítimas da doença.
A hanseníase está fora de controle, com índices muito acima dos índices prometidos pelo Governo para sua erradicação, o que nos coloca atrás de países como a Índia.
A malária, como sempre, firme e forte, cobra sua quota de sacrifícios da população nas áreas de risco, sem qualquer sinal de arrefecimento.
A febre amarela, ainda em sua forma silvestre, dá as caras como quem não quer nada, se espalhando pelo país no ritmo das escolas de samba desfilando rápidas para cumprir seu tempo nos grandes desfiles de carnaval.
E como se não bastasse, acaba de sair do forno a notícia de que o Brasil não cumpre as metas para a cura da tuberculose. Nesta, estamos atrás de países como o Congo. E aqui também não há nada que indique uma melhora nos procedimentos e, consequentemente, uma melhora nos números.
Vamos mal mesmo e o que se vê é que ao longo dos últimos anos só descemos a ladeira, rumo a patamares inaceitáveis para uma nação em que o Governo se diz preocupado com o social.
O Ministro da Saúde fala, explica, mas não convence. Os fatos se encarregam de desmentir S. Exa., por mais boa vontade e compreensão que tenhamos.
A saúde pública nacional, que curiosamente é eficiente na remuneração dos procedimentos de média e alta complexidade hospitalar, não consegue fazer o básico. Não faz a lição de casa. Não consegue agir preventivamente no combate a doenças endêmicas e epidêmicas que afetam a população e, como conseqüência, não consegue garantir um atendimento digno aos milhares de cidadãos que buscam socorro em suas unidades de atendimento.
As filas se multiplicam nos hospitais e os postos de saúde atendem precariamente, prejudicados pela falta de material imprescindível para seu funcionamento.
Diante deste quadro, que se deteriora dia a dia, fica a pergunta: que social é este onde a saúde pública não apresenta esperanças e o atendimento da população só piora?
Com exceção da AIDS, em que somos referência de bom atendimento e competência, os outros programas de erradicação de doenças vão mal.
A dengue ano a ano bate recordes e agora mesmo, erguida de novo a condição de epidemia, faz as autoridades do Rio de Janeiro pedirem ao exército e aos hospitais universitários que disponibilizem leitos para internar as vítimas da doença.
A hanseníase está fora de controle, com índices muito acima dos índices prometidos pelo Governo para sua erradicação, o que nos coloca atrás de países como a Índia.
A malária, como sempre, firme e forte, cobra sua quota de sacrifícios da população nas áreas de risco, sem qualquer sinal de arrefecimento.
A febre amarela, ainda em sua forma silvestre, dá as caras como quem não quer nada, se espalhando pelo país no ritmo das escolas de samba desfilando rápidas para cumprir seu tempo nos grandes desfiles de carnaval.
E como se não bastasse, acaba de sair do forno a notícia de que o Brasil não cumpre as metas para a cura da tuberculose. Nesta, estamos atrás de países como o Congo. E aqui também não há nada que indique uma melhora nos procedimentos e, consequentemente, uma melhora nos números.
Vamos mal mesmo e o que se vê é que ao longo dos últimos anos só descemos a ladeira, rumo a patamares inaceitáveis para uma nação em que o Governo se diz preocupado com o social.
O Ministro da Saúde fala, explica, mas não convence. Os fatos se encarregam de desmentir S. Exa., por mais boa vontade e compreensão que tenhamos.
A saúde pública nacional, que curiosamente é eficiente na remuneração dos procedimentos de média e alta complexidade hospitalar, não consegue fazer o básico. Não faz a lição de casa. Não consegue agir preventivamente no combate a doenças endêmicas e epidêmicas que afetam a população e, como conseqüência, não consegue garantir um atendimento digno aos milhares de cidadãos que buscam socorro em suas unidades de atendimento.
As filas se multiplicam nos hospitais e os postos de saúde atendem precariamente, prejudicados pela falta de material imprescindível para seu funcionamento.
Diante deste quadro, que se deteriora dia a dia, fica a pergunta: que social é este onde a saúde pública não apresenta esperanças e o atendimento da população só piora?
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Entrevista: “O problema do SUS não é só dinheiro”
Em entrevista concedida ao jornal Tribuna do Norte no último
domingo (27), o Presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco
Batista Júnior, falou dos principais problemas e desafios do Sistema
Único de Saúde. Leia a íntegra da entrevista.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Júnior, não tem meias palavras. Para o potiguar de Pau dos Ferros que dirige uma das principais entidades de saúde do país, o Sistema Único de Saúde vive uma crise que inviabiliza o atendimento à população nos quatro cantos do Brasil. Numa conversa franca com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, Francisco Júnior falou sobre os problemas na saúde pública do Rio Grande do Norte, das interferências da iniciativa privada no sistema público e nas carências do sistema. “O problema do SUS não é só de financiamento. É uma ilusão achar que apenas com mais dinheiro iremos resolver os problemas da saúde no Brasil”, diz Júnior.
Quais as principais preocupações do Conselho Nacional de Saúde neste momento?
Uma das questões é a regulamentação da Emenda 29. Em 1990, nós conseguimos aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o piso mínimo dos municípios, de 15%, o piso mínimo dos Estados, de 12%, mas não estabeleceu o piso do Governo Federal, o que foi um problema. E também não regulamentou o que deve ser reconhecido como investimento em saúde e nem regulamentou uma fiscalização mais efetiva do seu próprio cumprimento. Então, a regulamentação que nós tentamos fazer desde 2001 é justamente para equacionar isso aí.
O senhor acha que o governo federal investe pouco em saúde?
Investe sim, muito pouco. Nós temos um sistema de saúde que não existe igual na América do Sul. Você não tem um sistema universal, que atenda a todo mundo, e não tem um sistema integral, que tenha praticamente todos os procedimentos. Mesmo com um sistema como esse, nós investimos menos que a Argentina, menos que o Chile, proporcionalmente para cada cidadão. Quanto aos países de primeiro mundo, nem se compara. A Inglaterra investe cinco vezes mais. Os Estados Unidos investem 20 vezes mais. Mas aqui tem um ponto interessante. O fato de você investir uma soma vultuosa não significa necessariamente que você vá ter uma sistema impecável. Os Estados Unidos são um dos países que mais investem em saúde e lá existem 50 milhões de excluídos. O problema não é só ter dinheiro. Dinheiro é um dos problemas, mas temos outros leques de problemas que se nós não resolvermos podem colocar o dinheiro todo do mundo que não melhora.
Alguns dos problemas desses países são parecidos com os nossos?
Sim. O nosso modelo é bastante parecido com o norte-americano. Lá é tudo privatizado. Também não tem uma rede de saúde preventiva, com prevenção de doenças e cuidados com a saúde de uma forma mais ampla. Em último lugar, eles trabalham prioritariamente com a alta especialização, outra característica comum. Então, num sistema de alta especialização, que não tenham ações intersetoriais, que é eminentemente privado, o resultado é a exclusão.
Se a falta de dinheiro não é o único problema, quais os outros problemas do SUS?
São 20 anos de SUS. E por isso estamos propondo, no Conselho Nacional de Saúde, um grande debate para discutir esses problemas. Vamos discutir esses assuntos numa grande caravana nacional, que irá mobilizar a sociedade, os poderes, a mídia, etc. Porque as pessoas, os jornalistas, sempre me perguntam: qual o principal problema? Para mim, o principal problema é a impunidade. Porque se o problema da impunidade fosse resolvido, se as pessoas que obstruem o sistema fossem punidas, os outros problemas estruturais não existiriam. Então, nós aprovamos um texto com um diagnóstico e vamos percorrer o país a partir dessa chave-mestra.
Que diagnóstico vocês fizeram?
Eu cheguei a pensar que esse diagnóstico que nós fizemos em Brasília pudesse não se adequar a uma ou outra região do país, mas percebi que é um diagnóstico que se adequa a todos os Estados do país. Então, a primeira coisa que temos é que o problema do SUS não é só dinheiro. Segundo é que o SUS vive uma grande crise de gestão, que, na minha visão, não será resolvida entregando a gestão para entidades de direito privado como o Ministério da Saúde tem feito. Mas é claro que por trás dessa crise de gestão existem interesses muito claros. Eu nunca vi ninguém por exemplo dizer que é contra a emenda 29, que vai aumentar o valor gasto pelo Governo Federal com saúde. Nunca vi ninguém. Contudo, já são nove anos que essa emenda espera por votação. Então tem gente muito poderosa que é contra a emenda 29, que quer que o SUS patine cada vez mais. Quem são essas pessoas? Os donos de hospitais privados, planos de saúde, pessoas que exploram esse mercado.
A questão é a influência de grupos privados?
Claro. O problema é que a administração pública no Brasil sempre foi patrimonialista. O poder público sempre foi dominado por grupos organizados. Então, quer ver a coisa pública funcionar? Vamos profissionalizar a gestão, vamos retirar a influência política nessa gestão. É preciso fazer valer a constituição, quando diz que até os cargos de direção tem que ser um servidor de carreira, do próprio órgão, com curso de gestão.
O modelo de atenção à saúde do SUS também é uma questão?
Sim. Quando nós criamos o SUS, e eu participei desse debate, foi deixado bem claro que para esse sistema ter êxito, seria necessário uma gestão profissional e um modelo de atenção à saúde e não um modelo para tratar a doença. Nós temos um sistema de vacinação que é exemplo para todo o mundo, é verdade, mas ainda sofremos muito com a falta de prevenção. A população brasileira, de maneira geral, continua achando que saúde é ser atendido num pronto-atendimento por um médico quando houver uma doença. Está errado porque saúde é uma coisa mais ampla. E o Ministério da Saúde não tem feito nada contra isso. O Governo Lula significou um avanço em vários pontos, mas é preciso admitir que na área da saúde não se avançou quase nada. Tivemos alguns avanços, é verdade, mas bem pequenos. Se eu fosse dar uma sugestão ao Ministério, seria fazer uma grande campanha pelo país pela medicina preventiva, para diagnosticar preventivamente e iniciar uma nova cultura de saúde. O Brasil é um dos países com maior nível de acidente vascular cerebral, transplante cardíaco, ataque do coração, etc, tudo por conta de diabetes e hipertensão. E as pessoas só sabem que estão com essas doenças quando tem uma crise grave. Então, esse não é o modelo que o SUS preconiza. E o Governo pecou quando não tentou modificar essa questão.
E a questão dos médicos?
Também há uma crise na gestão do trabalho. Eu estive conversando com o secretário de saúde de Boa Vista, em Roraima, que me disse: “Júnior, eu estou oferecendo R$ 22 mil para um cardiologista e não tem quem queira ir”. E eles não vão nunca mesmo. A mesma coisa a governadora Wilma de Faria me disse uma vez: “Júnior, eu pago R$ 1,5 mil por plantão para um neurocirurgião do Walfredo e eles ainda botam dificuldade”. Eu respondi: Governadora, o Estado está pagando, ao mesmo neurocirurgião, de R$ 5 mil a R$ 10 mil por um único procedimento lá na Clineuro, aqui em Natal. Aí os casos chegam ao Walfredo Gurgel, o paciente é estabilizado e ficam ali à espera do momento certo de ir para um hospital privado. Eu continuei: Governadora, se nós formos ao Walfredo Gurgel agora mesmo, vamos ver uma fila de pelo menos dez pessoas com politrauma para cirurgia e duas salas prontas, com profissionais disponíveis que não fazem a cirurgia com o argumento de que o Walfredo não faz cirurgia eletiva. Onde é que está escrito isso? Por que o Walfredo Gurgel não faz também? Porque ficam esperando para mandar o paciente para uma clínica particular. Enquanto não fecharem a torneira desse câncer que drena o SUS, nada vai ser resolvido. Há dez anos , eu ai ao Centro Clínico da Ribeira, à Policlínica do Alecrim, e tinham quase todas as especialidades disponíveis. Por que a saúde pública foi continuamente sucateada? Para atender à demanda de grupos privados.
Há uma incompatibilidade entre o público e o privado na saúde?
Há uma crise da relação entre público e privado no SUS. A Constituição é muito clara. O público é o principal e o privado complementa no que o público não puder, provisoriamente, oferecer. Mas não é isso que acontece. Em Natal, por exemplo, quase a totalidade dos procedimentos de alta complexidade não funcionam sem a iniciativa privada. Em grande parte, os gestores são prisioneiros desse sistema privado. Eu, particularmente, tento ter muito cuidado ao criticar um gestor, porque sei que qualquer gestor que esteja disponível e bem intencionado para resolver os problemas da saúde terá problemas sérios.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Júnior, não tem meias palavras. Para o potiguar de Pau dos Ferros que dirige uma das principais entidades de saúde do país, o Sistema Único de Saúde vive uma crise que inviabiliza o atendimento à população nos quatro cantos do Brasil. Numa conversa franca com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, Francisco Júnior falou sobre os problemas na saúde pública do Rio Grande do Norte, das interferências da iniciativa privada no sistema público e nas carências do sistema. “O problema do SUS não é só de financiamento. É uma ilusão achar que apenas com mais dinheiro iremos resolver os problemas da saúde no Brasil”, diz Júnior.
Quais as principais preocupações do Conselho Nacional de Saúde neste momento?
Uma das questões é a regulamentação da Emenda 29. Em 1990, nós conseguimos aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o piso mínimo dos municípios, de 15%, o piso mínimo dos Estados, de 12%, mas não estabeleceu o piso do Governo Federal, o que foi um problema. E também não regulamentou o que deve ser reconhecido como investimento em saúde e nem regulamentou uma fiscalização mais efetiva do seu próprio cumprimento. Então, a regulamentação que nós tentamos fazer desde 2001 é justamente para equacionar isso aí.
O senhor acha que o governo federal investe pouco em saúde?
Investe sim, muito pouco. Nós temos um sistema de saúde que não existe igual na América do Sul. Você não tem um sistema universal, que atenda a todo mundo, e não tem um sistema integral, que tenha praticamente todos os procedimentos. Mesmo com um sistema como esse, nós investimos menos que a Argentina, menos que o Chile, proporcionalmente para cada cidadão. Quanto aos países de primeiro mundo, nem se compara. A Inglaterra investe cinco vezes mais. Os Estados Unidos investem 20 vezes mais. Mas aqui tem um ponto interessante. O fato de você investir uma soma vultuosa não significa necessariamente que você vá ter uma sistema impecável. Os Estados Unidos são um dos países que mais investem em saúde e lá existem 50 milhões de excluídos. O problema não é só ter dinheiro. Dinheiro é um dos problemas, mas temos outros leques de problemas que se nós não resolvermos podem colocar o dinheiro todo do mundo que não melhora.
Alguns dos problemas desses países são parecidos com os nossos?
Sim. O nosso modelo é bastante parecido com o norte-americano. Lá é tudo privatizado. Também não tem uma rede de saúde preventiva, com prevenção de doenças e cuidados com a saúde de uma forma mais ampla. Em último lugar, eles trabalham prioritariamente com a alta especialização, outra característica comum. Então, num sistema de alta especialização, que não tenham ações intersetoriais, que é eminentemente privado, o resultado é a exclusão.
Se a falta de dinheiro não é o único problema, quais os outros problemas do SUS?
São 20 anos de SUS. E por isso estamos propondo, no Conselho Nacional de Saúde, um grande debate para discutir esses problemas. Vamos discutir esses assuntos numa grande caravana nacional, que irá mobilizar a sociedade, os poderes, a mídia, etc. Porque as pessoas, os jornalistas, sempre me perguntam: qual o principal problema? Para mim, o principal problema é a impunidade. Porque se o problema da impunidade fosse resolvido, se as pessoas que obstruem o sistema fossem punidas, os outros problemas estruturais não existiriam. Então, nós aprovamos um texto com um diagnóstico e vamos percorrer o país a partir dessa chave-mestra.
Que diagnóstico vocês fizeram?
Eu cheguei a pensar que esse diagnóstico que nós fizemos em Brasília pudesse não se adequar a uma ou outra região do país, mas percebi que é um diagnóstico que se adequa a todos os Estados do país. Então, a primeira coisa que temos é que o problema do SUS não é só dinheiro. Segundo é que o SUS vive uma grande crise de gestão, que, na minha visão, não será resolvida entregando a gestão para entidades de direito privado como o Ministério da Saúde tem feito. Mas é claro que por trás dessa crise de gestão existem interesses muito claros. Eu nunca vi ninguém por exemplo dizer que é contra a emenda 29, que vai aumentar o valor gasto pelo Governo Federal com saúde. Nunca vi ninguém. Contudo, já são nove anos que essa emenda espera por votação. Então tem gente muito poderosa que é contra a emenda 29, que quer que o SUS patine cada vez mais. Quem são essas pessoas? Os donos de hospitais privados, planos de saúde, pessoas que exploram esse mercado.
A questão é a influência de grupos privados?
Claro. O problema é que a administração pública no Brasil sempre foi patrimonialista. O poder público sempre foi dominado por grupos organizados. Então, quer ver a coisa pública funcionar? Vamos profissionalizar a gestão, vamos retirar a influência política nessa gestão. É preciso fazer valer a constituição, quando diz que até os cargos de direção tem que ser um servidor de carreira, do próprio órgão, com curso de gestão.
O modelo de atenção à saúde do SUS também é uma questão?
Sim. Quando nós criamos o SUS, e eu participei desse debate, foi deixado bem claro que para esse sistema ter êxito, seria necessário uma gestão profissional e um modelo de atenção à saúde e não um modelo para tratar a doença. Nós temos um sistema de vacinação que é exemplo para todo o mundo, é verdade, mas ainda sofremos muito com a falta de prevenção. A população brasileira, de maneira geral, continua achando que saúde é ser atendido num pronto-atendimento por um médico quando houver uma doença. Está errado porque saúde é uma coisa mais ampla. E o Ministério da Saúde não tem feito nada contra isso. O Governo Lula significou um avanço em vários pontos, mas é preciso admitir que na área da saúde não se avançou quase nada. Tivemos alguns avanços, é verdade, mas bem pequenos. Se eu fosse dar uma sugestão ao Ministério, seria fazer uma grande campanha pelo país pela medicina preventiva, para diagnosticar preventivamente e iniciar uma nova cultura de saúde. O Brasil é um dos países com maior nível de acidente vascular cerebral, transplante cardíaco, ataque do coração, etc, tudo por conta de diabetes e hipertensão. E as pessoas só sabem que estão com essas doenças quando tem uma crise grave. Então, esse não é o modelo que o SUS preconiza. E o Governo pecou quando não tentou modificar essa questão.
E a questão dos médicos?
Também há uma crise na gestão do trabalho. Eu estive conversando com o secretário de saúde de Boa Vista, em Roraima, que me disse: “Júnior, eu estou oferecendo R$ 22 mil para um cardiologista e não tem quem queira ir”. E eles não vão nunca mesmo. A mesma coisa a governadora Wilma de Faria me disse uma vez: “Júnior, eu pago R$ 1,5 mil por plantão para um neurocirurgião do Walfredo e eles ainda botam dificuldade”. Eu respondi: Governadora, o Estado está pagando, ao mesmo neurocirurgião, de R$ 5 mil a R$ 10 mil por um único procedimento lá na Clineuro, aqui em Natal. Aí os casos chegam ao Walfredo Gurgel, o paciente é estabilizado e ficam ali à espera do momento certo de ir para um hospital privado. Eu continuei: Governadora, se nós formos ao Walfredo Gurgel agora mesmo, vamos ver uma fila de pelo menos dez pessoas com politrauma para cirurgia e duas salas prontas, com profissionais disponíveis que não fazem a cirurgia com o argumento de que o Walfredo não faz cirurgia eletiva. Onde é que está escrito isso? Por que o Walfredo Gurgel não faz também? Porque ficam esperando para mandar o paciente para uma clínica particular. Enquanto não fecharem a torneira desse câncer que drena o SUS, nada vai ser resolvido. Há dez anos , eu ai ao Centro Clínico da Ribeira, à Policlínica do Alecrim, e tinham quase todas as especialidades disponíveis. Por que a saúde pública foi continuamente sucateada? Para atender à demanda de grupos privados.
Há uma incompatibilidade entre o público e o privado na saúde?
Há uma crise da relação entre público e privado no SUS. A Constituição é muito clara. O público é o principal e o privado complementa no que o público não puder, provisoriamente, oferecer. Mas não é isso que acontece. Em Natal, por exemplo, quase a totalidade dos procedimentos de alta complexidade não funcionam sem a iniciativa privada. Em grande parte, os gestores são prisioneiros desse sistema privado. Eu, particularmente, tento ter muito cuidado ao criticar um gestor, porque sei que qualquer gestor que esteja disponível e bem intencionado para resolver os problemas da saúde terá problemas sérios.
domingo, 10 de junho de 2012
Estudo aponta que 20% dos tratamentos anti-HIV são realizados em mulheres vítimas de violência sexual, informa Enfermeiro Washington
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que a cada cinco atendimentos de profilaxia pós-exposição ao HIV realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um é feito por uma vítima de violência sexual.
Em 2011 foram feitos 3,6 mil atendimentos preventivos em todo o Estado. Do total de procedimentos, 57,4% se referiram a profissionais de saúde expostos ao risco de infecção em ambiente de trabalho, 20% após violência sexual, 15,4% depois da realização de sexo ocasional e 6,7% por casais sorodiscordantes, quando um dos parceiros é portador do vírus.
A profilaxia pós-exposição é uma forma de prevenção da infecção pelo HIV, por meio do uso de medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids. Segundo Denise Lotufo, infectologista do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, os remédios devem ser tomados por 28 dias, sem interrupção, para impedir a infecção pelo vírus.
"No caso de um possível contato com o vírus HIV, deve-se buscar o quanto antes um serviço credenciado. Esse primeiro atendimento é considerado de urgência, uma vez que o uso dos medicamentos deve começar o mais cedo possível", afirma Denise.
A médica ainda alerta que o ideal é que o tratamento preventivo comece em até duas horas após a exposição ao vírus HIV e no máximo após 72 horas, uma vez que a eficácia da profilaxia pode diminuir à medida que as horas passam. Em todo o Estado há 317 serviços de atendimento cadastrados, que prestam o atendimento de profilaxia. Para mais informações, www.crt.saude.sp.gov.br ou o Disque DST/Aids: 0800-16-25 50.
Testes rápidos
Até quarta-feira, a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e com o Programa Municipal DST/Aids-SP promove um mutirão de testes rápidos para o diagnóstico do HIV. A ação será realizada na Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche, contará com 30 profissionais e serão disponibilizados mil testes rápidos, 25 mil preservativos e panfletos com orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis.
Aproximadamente metade das mortes por Aids no Estado estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção. "Todos os dias, nove paulistas morrem em decorrência da Aids. A testagem é gratuita e disponível em toda a rede pública de saúde. É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste. Se o resultado for positivo, é importante encaminhá-las para um serviço de saúde para avaliação e acompanhamento médico", afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/aids-SP. O teste rápido leva aproximadamente 30 minutos para ser realizado e sua eficácia é igual à do teste tradicional. Todo o processo é feito de forma cautelosa e sigilosa. Hoje os testes acontecem das 9h às 16h e amanhã, entre 9h e 13h.
Feira da diversidade
No dia 7 de junho, dia da Feira da Diversidade, atividade que faz parte da agenda de programação da Semana do Orgulho LGBT de São Paulo, profissionais estarão no Vale do Anhangabaú para orientar a população sobre a importância da prevenção. Serão distribuídos 100 mil preservativos, 12 mil sachês de gel lubrificante e 10 mil folhetos informativos no local. No domingo, dia 10, dia da 16ª Parada Gay, 150 agentes distribuirão preservativos em três barracas dispostas estrategicamente ao longo da avenida Paulista e durante o período de concentração para o evento.
Fonte: http://noticias.terra.com.br
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Vídeo retrata violência com grávidas que optam pelo parto normal
Hoje em dia, na maioria dos países da América Latina, uma grávida que opta pelo parto natural enfrenta grandes obstáculos para obter êxito. Seja nos hospitais públicos, seja na rede prviada, os médicos obstetras adotaram a cesariana como regra. Os motivos? Especula-se que pela praticidade e comodidade e, até, para lucrar mais. Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2010, 52% dos partos no país foram cirúrgicos. Na rede privada, o índice chega a 82% e na rede pública, a 37%.
Um vídeo produzido pelo programa de televisão argentino Duro de Domar mostra situações em que a mulher é colocada quando se decide pelo parto normal ou natural. A tradução e legendas é de Marília Mercer, do GestaLondrina.
Não à privataria no SUS
O Seminário da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde é o evento onde anualmente os Fóruns e demais entidades que compõem a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde se juntam para trocar experiências, ideias, discutir assuntos referentes à defesa da saúde pública estatal, e construir uma agenda para o próximo ano que servirá de cerne para a Frente Nacional e seus Fóruns de Saúde.
A programação do Seminário pode ser visualizada clicando AQUI
Para se inscrever, preencha formulário clicando AQUI
terça-feira, 29 de maio de 2012
Audiência discute inclusão de vacina contra HPV no calendário do SUS
A Comissão de Seguridade Social e Família realiza hoje audiência pública sobre o Projeto de Lei 6820/10, do Senado, que inclui a vacina contra o vírus HPV (papilomavírus humano) no calendário de vacinações do Programa Nacional de Imunizações, do governo federal. As vacinas oferecidas por meio do programa são gratuitas.
O debate foi proposto pelo relator, deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), com o objetivo de aperfeiçoar a proposta. "No Brasil, o Ministério da Saúde registra aproximadamente 137 mil novos casos a cada ano. Os números são alarmantes e revelam que é preciso intensificar as ações de conscientização da população sobre como evitar o contato com o vírus. A vacinação e o uso de preservativos estão entre as formas mais eficazes de prevenção da doença. Entretanto, a vacinação no Brasil está disponível atualmente somente na rede hospitalar privada e custa cerca de R$ 300 a dose", disse ele.
A vacina protege contra os tipos mais graves do HPV: 6, 11, 16 e 18. Os dois últimos são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino.
Foram convidados:
- o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Etelvino de Souza Trindade;
- a professora da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Instituto HPV da Santa Casa de São Paulo, Luisa Villa Lina;
- um representante do Ministério da Saúde;
- o coordenador do Centro de Referência em Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense, Mauro Romero Leal Passos.
A reunião será realizada às 14h30, no Plenário 7.
Íntegra da proposta:
Da Redação/WS
Audiência discute prestação de serviços de santas casas e filantrópicas
A subcomissão que analisa a situação das santas casas e hospitais filantrópicos realiza hoje audiência pública para pedir esclarecimentos sobre a prestação de serviços dessas entidades ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os deputados querem informações relativas à assistência ambulatorial e hospitalar de média complexidade.
A subcomissão é vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família.
De acordo com o deputado Antonio Brito (PTB-BA), autor do requerimento, a audiência tem o objetivo de subsidiar a comissão com informações sobre a capacidade instalada e a abrangência da assistência do setor junto ao SUS. A comissão também quer verificar os custos e receitas dos procedimentos mais comuns realizados pelas santas casas e entidades filantrópicas.
Foram convidados para o debate:
- a diretora do Departamento de Atenção Especializada da
Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alzira
Jorge de Oliveira;
- o secretário executivo do Conselho Nacional dos Secretários
Municipais de Saúde (Conasems), Enio Sevilha Duarte;
- o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, José Reinaldo Nogueira de Oliveira Junior;
- o presidente da Confederação Nacional da Saúde, José Carlos de Souza Abraão;
- o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Jurandir Frutoso.
A audiência será realizada às 14h30 em local a ser definido.
Da Redação/MM
Fonte: Agência Câmara de Notícias
domingo, 8 de abril de 2012
Hospital da Criança de Juazeiro prioriza atendimento humanizado
Administrado pela Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria da Saúde, desde 16 de maio de 2011, o Hospital da Criança de Juazeiro, continua humanizando e atendendo com respeito as crianças do município e da região. De forma diferente, a equipe da unidade através de parcerias realiza atividades lúdicas e religiosas para contribuir de forma efetiva com a recuperação do paciente. O município no norte da Bahia tem como prefeito Isaac Carvalho (PCdoB).
Além do tratamento, as crianças recebem atenção especial todos os dias, com momentos de fé, oração, brincadeiras na Brinquedoteca, na área de lazer e até mesmo nos leitos. Em toda unidade hospitalar é criado um clima de alegria e descontração.
A unidade foi inaugurada em 15 de julho do ano passado e realiza atendimentos de urgência na área de pediatria, desde o ambulatório ao internamento. Com 88 funcionários - 12 médicos, 6 enfermeiros, 16 técnicos de enfermagem, 1 nutricionista, 1 farmacêutico, dentre outros, em média são atendidas 1500 crianças por mês.
Atendimento lúdico
Já em comemoração a Páscoa, os profissionais da unidade com a participação de estudantes da UNEB e da professora e coordenadora do projeto “Práticas Lúdicoeducativas em Ambiente Hospitalar”, Antoneide Silva, criaram um ambiente agradável, de alegria e brincadeiras, nesta segunda-feira (2).
“Com uma recepção dessa não tem criança que fique doente por muito tempo”, falou sorrindo o pescador Valdomiro da Silva, 50 anos, que estava com seu filho de 7 anos em observação. O pescador completa dizendo que o excelente atendimento começou desde que chega à unidade. “A recepção é feita com muita atenção e cuidado. Meu filho foi medicado e recebeu orientações médicas e ainda pôde se divertir na Brinquedoteca, onde ganhou chocolate e brincou, esquecendo até que estava doente”, falou satisfeito.
Para a dona de casa Márcia Gonçalves Arruda, 29 anos, tudo mudou para melhor. “Antes demorava muito para sermos atendidos, mas agora o atendimento foi rápido e bem melhor, pois as pessoas são mais educadas e humanas. Minha filha foi logo medicada, a alimentação do hospital é boa, as enfermeiras e os médicos são atenciosos. Tudo é perfeito. Assim é normal que minha filha se recupere logo, pois a alegria também é um santo remédio”, frisou.
Avaliação do Ministério
No inicio deste mês, os serviços de Saúde em Juazeiro receberam boa avaliação do Ministério da Saúde. A pontuação de 6,24 colocou Juazeiro na liderança do ranking dos municípios de médio porte da Bahia e na quarta posição entre as capitais do Nordeste, além de ter ficado acima da média nacional, avaliada em 5,47, e na frente de Salvador, Recife e Petrolina.
Fonte: Ascom da prefeitura de Juazeiro na Bahia / via / vermelho.org
sábado, 7 de abril de 2012
CONHEÇA O PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) NO BRASIL, 2011-2022
Esse Plano define e prioriza as ações e os investimentos necessários para preparar o país para enfrentar e deter as DCNT nos próximos dez anos.
O principal objetivo do plano é promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados para cuidados crônicos.
Para acessar o documento clique AQUI
sábado, 31 de março de 2012
SUS aumenta lista oficial de medicamentos na rede
Quantidade de produtos da lista oficial de medicamentos do SUS passa de 340 para 810 itens. Nova relação incorpora tratamento para próstata e mais fitoterápicos
Uma nova Relação Nacional de Medicamentos (Rename) está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29). Por meio da Portaria 533 ,o Ministério da Saúde amplia a Rename, a lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), que passa a contar com 810 itens. Entre as novidades, está a inclusão de cinco novos medicamentos, que passam a ser fornecidos gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Entre eles, os medicamentos alopáticos Finasterida e a Doxasozina, indicados para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (crescimento anormal da próstata). E mais três fitoterápicos: Hortelã (tratamento da síndrome do cólon irritável), Babosa (queimaduras e psoríase) e Salgueiro (dor lombar).
A Relação Nacional de Medicamentos é atualizada a cada dois anos. A última relação atualizada fora publicada em 2010. Outra novidade é que a Rename/2012 ganha outro conceito. Até o ano passado, só constavam desta relação medicamentos da atenção básica, considerados itens “essenciais” para a população brasileira; isto é, voltados para os agravos mais recorrentes. Por isso, a Rename/2010 se limitava a 340 itens. Até então, não estavam incluídos os medicamentos que tratam doenças raras e complexas nem vacinas ou insumos. “Este ano, a Rename foi elaborada a partir de um conceito mais amplo do que é essencial para a população. Todos os medicamentos de uso ambulatorial foram incluídos – entre eles, insumos e vacinas. Por isso, a lista mais do que dobrou de tamanho, ganhando 470 itens”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha.
“Este é mais um passo da estratégia nacional que vincula acesso, incorporação racional de novos medicamentos para os cidadãos e sinalização para o aumento da produção nacional”, acrescenta Gadelha. Só não constam da Rename/2012 os medicamentos oncológicos, oftalmológicos e aqueles usados em Urgências e Emergências. Esses produtos estão contemplados na Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (Renases).
ATUALIZAÇÃO – A incorporação, exclusão e alteração de medicamentos e insumos na Rename são realizadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), coordenada pelo Ministério da Saúde e com a participação de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além de especialistas da (Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de entidades e associações médicas, comunidades científicas e hospitais de excelência.
A incorporação é feita a partir da análise da eficácia, efetividade e custo-benefício dos medicamentos e deve ser acompanhada de regras precisas quanto à indicação e forma de uso. Isso permite orientar adequadamente a conduta dos profissionais de saúde, além de garantir a segurança dos pacientes. A Conitec tem um prazo de 180 dias, prorrogáveis por mais 90, para a conclusão dos processos de avaliação de novas tecnologias.
DISTRIBUIÇÃO – Para obter (gratuitamente) os cinco novos e outros produtos incluídos no Sistema Único de Saúde a partir da Rename/2012, o usuário precisa apresentar receita médica às unidades do SUS. Os municípios e estados têm autonomia para disponibilizar esses medicamentos conforme a demanda da população local.
Cada município faz sua própria lista – a Relação Municipal de Medicamentos (Remume). Esses itens são adquiridos com recursos próprios dos estados e dos municípios, complementados por recursos do Ministério da Saúde. A compra dos medicamentos é uma responsabilidade compartilhada entre estados e municípios, bem como a definição dos pontos de oferta dos produtos e os documentos que devem apresentados pelos usuários.
Para a aquisição dos medicamentos, o Ministério da Saúde repassa às secretarias de saúde R$ 5,1 per capita habitante/ano (considerando-se que todos os brasileiros utilizam o SUS). A esse valor é adicionada uma contrapartida financeira pelos estados e municípios – cada um deles repassa R$ 1,86 per capita habitante/ano (totalizando-se, assim, R$ 8,82 per capita habitante/ano).
FITOTERÁPICOS – O Ministério da Saúde passou a financiar fitoterápicos na rede pública de saúde a partir de 2007. Inicialmente, apenas dois produtos constavam da lista do SUS. Atualmente, são 11 medicamentos. Todos eles são fitoterápicos industrializados, ou seja, registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); portanto, com eficácia e segurança comprovadas.
Esses produtos, assim com os medicamentos tradicionais, passam por controle de qualidade e as empresas seguem as mesmas regras de boas práticas de fabricação utilizadas pelas fábricas dos alopáticos. O Ministério da Saúde orienta o uso desses produtos apenas na atenção básica. Os profissionais de saúde interessados em prescrever fitoterápicos devem estar capacitados nesta área. A responsabilidade da prescrição é dos profissionais de saúde.
Relação de fitoterápicos ofertados no SUS:
Nome popular
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Nome científico
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Indicação
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Espinheira-santa
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Maytenus ilicifolia
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Dispepsias, coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera duodenal
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Guaco
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Mikania glomerata
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Expectorante e broncodilatador
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Alcachofra
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Cynara scolymus
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Colagogos e coleréticos em dispepsias associadas a disfunções hepatobiliares.
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Aroeira
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Schinus terebenthifolius
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Produtos ginecológicos antiinfecciosos tópicos simples
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Cáscara-sagrada
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Rhamnus purshiana
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Constipação ocasional
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Garra-do-diabo
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Harpagophytum procumbens
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Antiinflamatório (oral) em dores lombares, osteoartrite
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Isoflavona-de-soja
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Glycine max
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Climatério (Coadjuvante no alívio dos sintomas)
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Unha-de-gato
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Uncaria tomentosa
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Antiinflamatório (oral e tópico) nos casos de artrite reumatóide, osteoartrite e como imunoestimulante
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Hortelã
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Mentha x piperita
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Síndrome do cólon irritável
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Babosa
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Aloe vera
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Queimaduras e psoríase
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Salgueiro
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Salix alba
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Dor lombar
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terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Desafios atuais do SUS - Onde estamos e para onde queremos ir.
Em seu artigo recentemente publicado. "Uso de indicadores para avaliação do SUS em debate", a autora Cristiane d Avila faz uma análise pós divulgação, pelo Ministério da Saúde, do IDSUS – Índice de Desempenho do SUS.
Trata-se de uma análise do desempenho do Sistema Único de Saúde nos municípios brasileiros segundo parâmetros de acesso e qualidade dos serviços de saúde.
Salvo críticas, especialmente daqueles que não foram muito bem, ou que foram pessimamente avaliados, podemos considerar um documento importante para análise da atual situação do SUS.
Fala-se ainda do Pro-Adess – Projeto Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde. Que, segundo o MS, municiou os fundamentos teóricos que balizaram a criação do índice.
Segundo a autora:
"Inicialmente desenvolvido por um grupo de instituições da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), a partir de 2008 o Pro-Adess passou a ser conduzido por pesquisadores do Laboratório de Informação em Saúde (Lis/Icict/Fiocruz) e da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), sob a coordenação do Icict".
Precisamos nos municiar de informações. Seja para defender ou para criticar, positiva ou negativamente a situação posta. Não dá para fazer avaliações sem as informações. Elementos decisivos para uma análise qualificada.
Se, por um lado os dados divulgados pelo Ministério causaram polêmica, por outro jogou luz em alguns aspectos que jamais foram discutidos ou avaliados. Portanto, salvo algum engano na análise dos dados, no compto geral o resultado é positivo por trazer à tona a questão.
Por isso convidamos os nosso seguidores, leitores e público em geral a lêr o documento na íntegra, na página original, clicando AQUI.
E a conhecer mais sobre o Pro-Adess, em sua Página.
Além disso convidamos todos a participarem do forum:
Icict, 26 anos: "Uso de dados e indicadores para avaliação do SUS"
Que ocorrerá dia: 28 de março de 2012.
Local: Salão de Leitura Henrique Leonel Lenzi da Biblioteca de Ciências Biomédicas
Campus da Fiocruz - Manguinhos - Av. Brasil 4.365
quinta-feira, 22 de março de 2012
Consulta pública sobre Manual de orientação para atendimento em serviços de saúde à pessoas com síndrome de Down
CONSULTA PÚBLICA
Manual vai orientar atendimento a pessoas com síndrome de Down
Consulta pública foi aberta pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (21) , data em que é comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down. Contribuições para a elaboração da cartilha podem ser encaminhadas ao Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (21) em que se comemora o Dia Mundial da Síndrome Down, consulta pública para definição do Manual de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down, que irá orientar profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e prestar esclarecimentos sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com a deficiência. O texto, assinado pelo ministro Alexandre Padilha, está publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União. As sugestões podem ser encaminhadas ao Ministério da Saúde até 20 de abril para o endereço eletrônicomanualsindromededown@saude.gov.br. O Brasil possui 300 mil pessoas com Síndrome de Dow, segundo dados do IBGE/2000. Estes números são semelhantes às estatísticas mundiais.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, explica que a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição humana geneticamente determinada. “Com base neste enfoque e depois de um amplo estudo, lançamos este manual. O objetivo é o de oferecer orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado à saúde da pessoa com Síndrome de Down, nos diferentes pontos de atenção da rede do SUS”, afirma.
Helvécio Magalhães informa que o Ministério da Saúde mantêm ações de cuidados com pessoas com síndrome de Down. “Atualmente, contamos no país com 1.004 Unidades de Saúde com Serviço de Reabilitação em Deficiência Intelectual e Autismo. Por ano, são investidos R$ 170 milhões para o custeio destas unidades, administradas pelas secretarias estaduais e municipais de saúde", afirma o secretário. “Com este manual, vamos ampliar a integração e articulação dos serviços de reabilitação com a rede de atenção básica e com a especializada.”
PARTICIPAÇÃO– A partir de hoje, a população e instituição científicas contam com um prazo de 30 dias para enviar sugestões ao Manual de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. A Secretaria de Atenção à Saúde coordenará a avaliação das propostas apresentadas e também será responsável pela elaboração da versão final do texto. Depois de aprovado pelo Ministério da Saúde, a publicação com instruções e normas para o atendimento de pessoas com síndrome de Down terá vigência em todo o território nacional.
A publicação seguida de consulta pública do Manual de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down é uma das estratégias do Plano Nacional dos Direitos da pessoa com Deficiência, lançado em novembro pela presidenta Dilma Rousseff.
Fonte: Portal Saúde
Créditos: Por Maria Vitória, da Agência Saúde – ASCOM/MS
segunda-feira, 19 de março de 2012
Medicina Social promove Encontro Nacional da UNA-SUS
O Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da UFPel está promovendo, nestas quarta e quinta-feira(21 e 22), no Hotel Jacques Georges Tower, em Pelotas, o 13º Encontro Nacional UNA-SUS(Universidade Aberta do SUS), cujo tema será Integração Ensino-Serviço no contexto da UNA-SUS. Estarão presentes autoridades nacionais e regionais no assunto, representantes do Ministério da Saúde, o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, e autoridades locais. Haverá conferências, mesas-redondas e fóruns. Clique na imagem para conferir a programação completa.
Sobre a UnA-SUS
A Universidade Aberta do SUS é um projeto do Ministério da Saúde, desenvolvido pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, o qual fornece condições para o funcionamento de uma rede colaborativa de instituições de ensino superior, serviços de saúde e gestão do SUS, com o objetivo de atender às necessidades de formação e educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde.
Essa rede opera de forma descentralizada por meio do intercâmbio de experiências, compartilhamento de material institucional, cooperação para o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias educacionais em saúde, do apoio presencial ao processo de aprendizagem em serviços e pela troca de informações acadêmicas dos alunos para certificação educacional compartilhada.
Dessa forma, é possível levar a cada colaborador do SUS oportunidades de aprendizado, como material para autoinstrução, cursos de aperfeiçoamento, atualização, especialização e até mesmo mestrados profissionais. O emprego da tecnologia em Educação a Distância minimiza a necessidade de deslocamento da cidade ou da região do trabalhador, facilitando-lhe a formação.
A UFPel oferece, desde 2011, o curso de Especialização em Saúde da Família, pela Universidade Aberta do SUS.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Enfermagem 30 horas hoje: Por uma assistência de Enfermagem de qualidade nas...
Enfermagem 30 horas hoje: Por uma assistência de Enfermagem de qualidade nas...:
Já passou da hora de regulamentar esta demanda. A Enfermagem tem que ser respeitada sob risco de não garantir a integridade do paciente....
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Enfermagem 30 horas hoje: Acesse a coleção para Entender a Gestão do SUS 201...
Enfermagem 30 horas hoje: Acesse a coleção para Entender a Gestão do SUS 201...: Estes livretos devem ser leitura obrigatória para todos os que militam ou que trabalham em defesa de um SUS mais humano, de qualidade e...
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